No post de hoje falaremos sobre o capítulo 2. Agora está tudo online da sua prova.
Nas aulas do capítulo 2 mostrei para vocês dois assuntos importantes: 1) a divisão social; 2) os laços que ligavam os nobres entre si e os nobres e os servos. Vamos relembrar primeiro a divisão social.
A sociedade medieval foi marcada por um divisão entre religiosos, nobres e camponeses. Nessa divisão, o lugar de cada pessoa era muito bem definido, assim como a sua função. Os religiosos tomaram para si a função de rezar para salvar a humanidade e eles eram o intermediário entre Deus e os fiéis. Não podemos nunca esquecer que, nesse tempo, em torno do século X, a sociedade europeia era extremamente religiosa. Isso se explica, em parte, pelo fato de que, geralmente, apenas os religiosos sabiam ler e escrever e, eram eles os responsáveis pela produção e difusão do conhecimento.
Os nobres tinham a função de proteger a sociedade e a Igreja. Estamos estudando uma época na qual os componentes da nobreza são guerreiros. Por isso, cabia os nobre (ou senhores) fornecer a proteção necessário para todos aqueles que estivessem nos seus domínios.
Por fim, os camponeses. Estes tinham como função trabalhar a terra para seu sustento e para os nobres e religiosos.
Essa é a divisão social da Idade Média e a função de cada um naquela época. Fizemos uma questão sobre isso em sala. Estudem isso com atenção, pois haverá uma questão sobre esse assunto na prova.
Vínculos pessoais
Esse é o ponto mais importante do conteúdo e é muito provável que esteja presente também na AVII.
O vínculo de suserania e vassalagem foi o primeiro laço visto em sala e ele ligava apenas os nobres, criando suseranos e vassalos. O pacto de suserania e vassalagem nada mais era do que um juramento vitalício de fidelidade e obediência entre suseranos e vassalos. Nesse juramento, em geral, havia a concessão do feudo: uma parcela de terra. O suserano era aquele que dava a terra ao seu vassalo (logo o vassalo recebe a terra). Uma vez recebido o feudo, o vassalo tinha o dever cuidar da terra e proteger os camponeses. Além disso, o vassalo tinha que prestar auxílio militar e econômico ao seu suserano caso fosse necessário. Por outro lado, o vassalo, pelo direito do ban, tinha a permissão de criar impostos, as leis e aplicar a justiça no seu feudo.
Servidão
Esse laço ligava nobres e camponeses. Parte do que era produzido pelos camponeses era cedido ao senhor em troca de proteção. O camponês tinha que pagar uma série de impostos para os senhores feudais. Vejamos alguns exemplos.
Corveia: Nesse tributo, o camponês deveria dedicar parte do seu tempo de trabalho nos domínios do senhor. Geralmente 3 dias na semana e realizava tarefas de manutenção e construção.
Mão-morta: De início, o camponês não era o dono da terra, mas com o passar do tempo ele tornou-se o proprietário. O senhor, então, passou a cobrar uma taxa que consistia na morte do melhor animal do camponês. Esse imposto era cobrado sempre que a terra passava de pai para filho e funcionava como uma confirmação da posse da terra.
Banalidades: Era cobrado sobre o uso de instrumentos e bens do senhor. Nem sempre os camponeses tinham as ferramentas necessárias para o trabalho no campo, portanto, eles solicitavam ao senhor. Porém, esse empréstimo de material era cobrado.
Talha: cobrada pelo senhor quando houvesse necessidade de proteção militar.
Bem, é isso. Tantos os vínculos pessoais como a divisão social nos mostram que a sociedade da Idade Média era fortemente hierarquizada e passar de um grupo social era muito difícil. Além disso, a função social de cada um estava muito bem definida. Pelo menos na teoria.
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