quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Capítulo 14

Olá olá olá,
no post de hoje vou resumir as duas aulas dando destaque para o que vocês precisarão saber para prova. Não deixem de ler o livro, nem o caderno. Não esperem eu mandar fazer os exercícios, façam-os. É nessa hora que vocês percebem se aprenderam mesmo ou não. 
Os exercícios pedidos colocarei depois.

Matéria da prova
Capítulo 11: África do Norte e Ocidental (pp. 193-198. Destaque para a p. 197)
Capítulo 13: Povos da América (pp. 216-233)
Capítulo 14: A colonização da América pelos espanhóis (pp. 234-245)

Comecei as duas aulas chamando a atenção de vocês sobre a visão europeizada não apenas da nossa história, mas também das outras regiões que os europeus desconheciam a sua existência ou pouco conheciam. Isso quer dizer que começamos a estudar a América apenas a partir do contato com o europeu. É fundamental que vocês entendam que existiam sociedades que possuíam uma História e tradições e costumes muito antes da chegada dos europeus. É por isso que sempre escrevi a palavra "descobrimento" entre aspas. O termo descoberta é a visão do europeu sobre a América.

Na aula sobre o capítulo 13, vimos as civilizações maias, astecas e incas. Porém, dei destaque para os Incas. Estudem com carinho sobre eles! Páginas 226, 227, 228 e 229. Leiam!
Naquela aula mostrei no mapa presente no livro onde estava localizada a civilização Inca, destaquei para vocês a hierarquia da sociedade inca, divida entre a nobreza real (família real), a nobreza subordinada à família real, chefes locais, camponeses e trabalhadores urbanos e, por fim, os escravos. Na última aula, comentei o que era a mita.


O capítulo 14 apresenta como foi montada a colonização espanhola e os meios elaborados pela Espanha para melhorar a administração colonial. 
Discuti em aula alguns aspectos do contato entre europeus e indígenas quando mencionei o choque cultural e biológico entre eles. Ambos pertenciam a realidades muito diferentes e desconheciam a existência um do outro. Além disso, os europeus trouxeram várias doenças desconhecidas dos indígenas, fato que colaborou para a morte de inúmeros índios. Lembrem-se que as viagens ultramarinas eram muito longas e as condições de higiene eram precárias.
É muito comum destacar o caráter violento da dominação espanhola ou portuguesa sobre os indígenas. De fato, a colonização foi marcada também pela violência e intolerância europeia. No entanto, chamei a atenção que os europeus não dominar apenas através do uso da força porque havia a dependência com relação aos indígenas. Portugueses e espanhóis estavam em terras desconhecidas, portanto, para andar em terra eles dependiam dos indígenas. Isso não era diferente para a obtenção dos produtos desejados pelos europeus.
Essa dependência para a obtenção dos produtos e o desconhecimento do território explicam porque o contato com o indígena não poderia ocorrer apenas através da violência. 

Pacto Colonial (pp. 241-242 - Leiam, por favor)
A partir do momento que os europeus começaram a se instalar na América teve início a colonização dessas terras. Para tornar esse processo mais organizado, ou seja, para obter de maneira mais eficientes os produtos mais desejados elaborou-se o pacto colonial.
Definição: "pacto" estabelecido entre metrópole (Portugal ou Espanha) e as colônias (Brasil e demais regiões - América portuguesa e América espanhola). No "pacto" ficava estabelecido que as colônias poderiam comercializar apenas com a sua metrópole e não poderia haver concorrência com os produtos metropolitanos. Estabelecia-se assim uma espécie de monopólio comercial da metrópole em relação às colônias. Além disso, seria função das metrópoles abastecer as colônias com as manufaturas.

O pacto foi o meio que as metrópoles encontraram para tornar mais eficiente a exploração comercial e proteger a sua produção. Portanto, trata-se também de uma medida protecionista, pois evitava a concorrência. Porém, haviam limites nesse pacto. Muitas vezes as colônias eram responsáveis pela produção de seu próprio sustento, não era rara a presença de outros europeus no litoral brasileiro comercializando com os aqui estabelecidos locais e exemplifiquei isso também pelo contrabando da prata extraída do Peru, vários carregamentos de prata nunca chegaram na Espanha e por trocas comerciais feitas entre colônias e sem a participação da metrópole.


Administração colonial
Para melhorar a administração colonial a Espanha dividiu os territórios conquistados em vice-reinos, governadas pelo vice-rei, maior autoridade na América espanhola. O vice-rei sempre foi espanhol e pertencia à alta nobreza espanhola.
Além da criação dos vice-reinados, a Espanha criou também o Conselho das Índias e a Casa de Contratação para melhor administrar as colônias.
O cabildo (câmaras municipais) era o único estabelecimento político que permitia a participação de colonos, mas não de todos os colonos, apenas a elite local.



Revisitem
Capítulo 11 - página 197 - A cristianização do reino do Congo
Estará na prova.

Quando vimos a Expansão Comercial e Marítima destaquei que os portugueses precisaram, antes, contornar a África, o que resultou no contato com diferentes etnias africanas em busca de ouro, escravos e especiarias. Na África, de modo geral, os portugueses dependiam da ajuda das diferentes etnias africanas para obter os produtos desejados. Geralmente, as especiarias, o ouro e outros produtos estavam no interior do continente e eram trazidos nas caravanas comerciais pelos próprios africanos. Raras vezes os europeus foram para o interior do continente.

O contato estabelecido entre portugueses e congoleses teve uma consequência interessante: a conversão do chefe da etnia, o manicongo, ao catolicismo. Naquela aula destaquei que não se tratava de uma imposição europeia. Na verdade, o chefe local viu nos portugueses um poderosos aliado para combater as outras etnias que pretendiam tomar o poder dele. 


É isso!
Bons estudos!

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