segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Exercícios - Prova Final

Olá,
a turma, em geral, não foi bem na AVII. A nossa primeira avaliação também não foi muito boa para muitos alunos, mesmo para aqueles que vinham com boas notas. Não sei se a energia de vocês acabou ou se não estudaram mesmo. 
Muitos de vocês precisam de poucos pontos. Se o nosso 1° bimestre não tivesse sido tão ruim talvez ninguém precisasse fazer a prova final......ou quase ninguém! 

Imprimam ou copiem no caderno esses exercícios e levem na 6a para a nossa revisão. Tentem fazer sozinhos. Podem ler o blog também

Conteúdo da Prova Final:
Capítulo 15: Os indígenas no Brasil
Capítulo 16: A América Portuguesa: conquista e colonização

1) É comum chamar os anos compreendidos entre 1500 e 1530 de período pré-colonial pois, nesses anos os portugueses se dedicaram apenas a extração do pau-brasil; atividade que não incentivava a permanência no território. Qual era o interesse dos portugueses na madeira brasileira?




2) A partir da leitura das páginas 271, 272 e 273 responda quais os motivos que levaram Portugal a ocupar o Brasil?




3) Criou-se uma divisão territorial chamada de capitanias hereditárias quando Portugal decidiu colonizar a América portuguesa. Através da leitura das páginas 274, 275 e 276 responda:
a) Quem recebia essas terras e quais eram as suas funções?



b) Por que a divisão do território em capitanias hereditárias não teve sucesso? (p.275)



Leia as páginas 276 e 277.
4) Por que o rei português resolveu criar o governo-geral no Brasil? 



Qual era a função do governador-geral?



5) Quem ocupava as câmaras municipais? Como eram chamados os seus representantes?



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Parte 2 - Cap. 16

Continuação – Capítulo 16

            Nesse capítulo vimos como foi o início da ocupação portuguesa na América. Os portugueses chegaram no Brasil em 1500 na expedição de Pedro Álvares Cabral, destinada, na verdade, para as Índias. É comum chamar o período que vai de 1500 a 1530 de pré-colonial. Por que? Ao contrário dos espanhóis, os portugueses não acharam metais na América e o comércio com o Oriente, nesse momento, era mais lucrativo para os portugueses.
Entre 1500-1530 os portugueses não ocuparam o território, apenas construíram algumas feitorias para a principal atividade econômica daquele momento: a extração do pau-brasil (a tinta extraída da madeira era utilizada para dar coloração em tecidos) através do escambo (pág.: 272) com os indígenas. A própria atividade extrativa não colaborava para a permanência dos portugueses, é por isso que esse período é chamado de pré-colonizador. NÃO houve escravização indígena nesse momento. Isso acontecerá somente após o início da colonização, depois de 1534. Nesse período também não há uso da mão de obra escrava africana.
Porém, a partir de 1530, os portugueses passaram a sentir necessidade de ocupar a América. Por dois motivos: 1) o comércio com o Oriente era cada vez menos lucrativos, seja pela concorrência com Espanha e França que também fizeram a sua expansão comercial e marítima ou pelo fato de Portugal não conseguir manter várias possessões no Oriente. 2) a ameaça estrangeira no Brasil. A visita dos franceses, em busca do pau-brasil, no litoral brasileiro tornava-se cada vez mais frequente. A França nunca respeitou o tratado de Tordesilhas. Os franceses argumentavam também que essas terras não eram domínio português porque não havia uma ocupação. De fato não havia. Por isso, o rei de Portugal percebeu que suas terras na América estavam ameaçadas.
Para mudar essa realidade foi enviada para o Brasil a expedição de Martim Afonso de Souza, responsável por organizar a ocupação do território e afastar a presença de estrangeiros. Entretanto, não levou muito tempo para os portugueses perceberem que devido à dimensão do território, a expedição não seria suficiente. Por isso, com o objetivo de garantir a posse do território, foram criadas em 1534, as capitanias hereditárias. Quem recebeu essas terras foi chamado de donatário. O donatário tinha autorização para criar vilas, nomear funcionários, construir engenhos e também, doar terras para os colonos. Essas terras eram chamadas de sesmarias. Além disso, como Portugal não tinha como arcar sozinha com os custos da colonização ela criou as capitanias, concedendo então, aos colonos, a responsabilidade de ocupar a terra.
Foram criadas 15 capitanias, mas apenas 2 tiveram algum sucesso: São Vicente e Pernambuco. Ambas deram início à produção de açúcar, mas apenas Pernambuco teve sucesso duradouro. Os custos e a distância de S. Vicente em relação à Europa eram muito maiores em comparação com Pernambuco. Quanto mais longe do Nordeste, mais difícil era a comunicação com Portugal. No geral, houve um desinteresse muito grande por parte dos donatários em ocupar as terras brasileiras. Além disso, muitos não tinham recursos para ocupar capitanias tão grandes. (Vejam novamente o mapa da página 274).
Como a divisão do território em capitanias não deu muitos resultados positivos, o rei português resolveu criar o governo-geral em 1548. O primeiro governador-geral foi Tomé de Sousa e era função dele organizar e fiscalizar a produção, realizar expedições em busca de metais preciosos, vigiar o litoral para evitar estrangeiros e catequizar os índios. No mesmo ano, em 1548, os jesuítas chegam ao Brasil para realizar o trabalho de catequização dos indígenas.
            Foram criadas também as câmaras municipais (Lembra do cabildo? É a mesma coisa). Além de representar o interesse dos colonos a câmara tinha a função também de cobrar impostos, realizar obras, cuidar do abastecimento das cidades, dentre outras. Aqueles que ocupavam a câmara ficaram conhecidos como "homens bons".
            No entanto, o que garantiu a ocupação do território foi a plantação de cana de açúcar. O produto era muito cobiçado na Europa e contava com altos preços no mercado europeu. Portanto, por meio da plantação da cana de açúcar, Portugal além de garantir a ocupação, também conseguiu alguns recursos, principalmente no Nordeste, do Brasil. (Curiosidade: o Rio de Janeiro também foi um produtor de açúcar.)
            Falta dizer quem trabalhava nos engenhos. No início da colonização, os portugueses tentaram escravizar os índios. Porém, além de existiam várias leis que impediam a escravização indígena, os jesuítas eram fortes opositores do uso de índios escravos nos engenhos. Para resolver essa questão, os portugueses passaram a escravizar os africanos. (Aliás, os jesuítas não viam nenhum problema no uso de escravos africanos nos engenhos.)

Cronologia do início da colonização portuguesa:
1500: chegada dos portugueses no Brasil
1500-1530: período pré-colonizador
1530: expedição de Martim Afonso de Souza
1534: criação das capitanias hereditárias
1548: criação do governo-geral

Leiam com carinho!
*****Pouco depois da criação do Governo-geral em 1548, o Brasil passou a ter como capital a cidade de Salvador, criada em 1549. No século XVIII, o Rio de Janeiro se tornou a capital da colônia em 1763. A mudança de capital tinha por objetivo controlar melhor a extração do ouro. Salvador era distante demais de Minas Gerais. Pouco tempo depois a capital ganhou ainda mais importância. Em 1808, o Rio de Janeiro se tornou a Sede de todo o Império português (dos domínios portugueses) a partir da transferência da Família Real portuguesa (rei, rainha e sua corte) para a nossa cidade.*****


É isso!

Para a AVII

Olá pessoal,
Reta final! O gás de todo mundo está no fim, mas está acabando. Alguns alunos melhoraram muito e ainda tem chance de não fazer prova final e recuperação. Outros, infelizmente, com certeza farão pelo menos a prova final. De todo modo: ESTUDEM! Para precisarem de pouco nas outras provas. A matéria já foi concluída, agora faremos somente revisão. 
Dividi o post em duas partes. Está tudo aí pessoal.

Vamos lá!

Matéria da prova
Capítulo 15: “Os indígenas no Brasil” (páginas: 246-267)
Capítulo 16: “A América portuguesa” (páginas: 268-283)

Capítulo 15

Comecei as aulas sobre os indígenas no Brasil tratando do mesmo assunto. No início do capítulo conversamos sobre a “visão eurocêntrica”, depois substituímos pelo seu sinônimo difícil: etnocentrismo. Alguns de vocês já tinham percebido que, do modo como estudamos, parece que a história dos grupos indígenas começa apenas a partir da chegada dos europeus, como se esses povos não tivessem a sua história, nem costumes próprios.
No dia de discussão do nosso trabalho vimos alguns casos de etnocentrismo. Por exemplo, a própria palavra “índios”. Quando Colombo chegou à América denominou os seus habitantes de índios, porque ele acreditava ter chegado às Índias. O problema foi que as diferentes tribos indígenas como os caiçaras, kaiowas, tapuias, temiminós, dentre outros. Todos eles se tornaram apenas “índios” homogêneos. Todos eles eram iguais. Em muitos momentos não interessava perceber as diferenças entre as tribos. Vocês se lembram da palavra Yucatán? É outro exemplo de etnocentrismo. Essa preocupação de rever como os índios são estudados surge após o nascimento da Antropologia. (Isto está no livro, p. 248)
Por outro lado, quais as fontes que temos para estudar os índios? Os estudos sobre as sociedades indígenas no período colonial são realizados a partir de diferentes fontes. Por exemplo, é muito comum utilizar os vestígios materiais deixados por esses povos para conhecer suas histórias, costumes e sua organização. São diversos objetos, como vasos, armas, pontas de lanças, etc. Esses vestígios são estudados pela Arqueologia. Vocês se lembram do vaso marajoara?? (Leiam o capítulo todo, mas deem atenção especial para as páginas 255 e 256) J Além dos vestígios materiais temos também o estudo das diversas línguas indígenas, os escritos europeus da época colonial (séculos XVI, XVII e XVIII) e, recentemente, as histórias contadas pelos próprios índios através dos relatos orais.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Trabalho

Não existe possibilidade de alterar a data do trabalho. Aliás, marquei com vocês faz 2 semanas.
Quem não fizer não terá nota. Isso quer dizer que o aluno ficará com zero no trabalho.
Data: 08/11 (amanhã)

sábado, 2 de novembro de 2013

Pessoal,
dei meu email incompleto. Se alguém precisar acrescente 08 antes do @.
Desculpe


Inté!