terça-feira, 6 de agosto de 2013

A Expansão do Islã - Parte II

A Expansão na Ásia

Pérsia xiita
O Estado persa (Persia: região do Irã) adotou como religião oficial o Islamismo de vertente xiita. Isto criou muitas conflitos com os árabes, de maioria sunita. (p.55-Explica o que é xiita e sunita). Os seus governantes são chamados de  e tinha poder absoluto, pois acreditava-se que ele era enviado de Deus.

(Saiba mais: Essa diferenciação causa conflitos até hoje dentro do Irã)


Índia persa
Em 1947, houve a separação entre a India e o Paquistão. A divisão do território foi feita por motivos religiosos, o objetivo era separar o Paquistão, localizado ao norte, de maioria muçulmana, da Índia, de maioria hinduísta. 
A religião islâmica não conseguiu avançar por toda da Índia por um impedimento geográfico, porque o planalto do Decã funcionou como um obstáculo natural. 

Curiosidade: Até hoje os dois países vivem tensões, mesmo com a separação. Além disso, para tornar a situação mais complicada, India e Paquistão possem bombas atômicas.

 A Ascensão das Dinastias Turcas

As invasões mongóis
Os mongóis fundaram um enorme Império que compreendia quase toda a Ásia e parte da Europa, até a Hungria. No entanto, após a morte do seu líder o império se fragilizou e foi fragmentado e partilhado entre seus descendentes, o que possibilitou a formação de novas lideranças políticas no mundo islâmico.

A dinastia otomana
Os otomanos, de origem turca, formaram o Império Otomano a partir da tomada do enfraquecido Império Bizantino. A capital desse império era Constantinopla (hoje Istambul, na Turquia).   
Além de conquistarem a Mesopotâmia, a Arábia e o norte da Africa os turco-otomanos queriam dominar também a Europa, chegaram a subjulgar algumas cidades do Leste Europeu, mas o seu avanço foi contido na Áustria, na cidade de Viena.

Obs: Na conquista da Árabia, os turco-otomanos dominaram as cidades de Meca e Medina. localidades onde surgiu o Islamismo. A partir dessa conquista os sultões (chefes políticos) tomaram para si o título de defensores da religião islâmica. 

A vida no Império
Havia alguma tolerância religiosa e os impostos cobrados pelos turco-otomanos eram menores do que aqueles que eram cobrados pelos cristãos. Havia ainda, a possibilidade, de cristãos convertidos ocuparem cargos no governo. 
Porém, o ponto fraco do Império era a sua dependência do exército, não havia uma administração que fizesse com que o seu poder chegasse em todas as regiões sob seu domínio.

Curiosidade: O Império Turco-Otomano deixou de existir apenas em 1918, com o fim da Primeira Guerra Mundial. 


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