A Expansão na Ásia
Pérsia xiita
O Estado persa (Persia: região do Irã)
adotou como religião oficial o Islamismo de vertente xiita. Isto criou muitas
conflitos com os árabes, de maioria sunita. (p.55-Explica o que é xiita e
sunita). Os seus governantes são chamados de xá e
tinha poder absoluto, pois acreditava-se que ele era enviado de Deus.
(Saiba mais: Essa
diferenciação causa conflitos até hoje dentro do Irã)
Índia persa
Em 1947, houve a separação entre a India e
o Paquistão. A divisão do território foi feita por motivos religiosos, o
objetivo era separar o Paquistão, localizado ao norte, de maioria muçulmana, da
Índia, de maioria hinduísta.
A religião islâmica não conseguiu avançar
por toda da Índia por um impedimento geográfico, porque o planalto do Decã
funcionou como um obstáculo natural.
Curiosidade: Até hoje os dois países vivem
tensões, mesmo com a separação. Além disso, para tornar a situação mais
complicada, India e Paquistão possem bombas atômicas.
A Ascensão das Dinastias Turcas
As invasões mongóis
Os mongóis fundaram um enorme Império que
compreendia quase toda a Ásia e parte da Europa, até a Hungria. No entanto,
após a morte do seu líder o império se fragilizou e foi fragmentado e
partilhado entre seus descendentes, o que possibilitou a formação de novas
lideranças políticas no mundo islâmico.
A dinastia otomana
Os otomanos, de origem turca, formaram o
Império Otomano a partir da tomada do enfraquecido Império Bizantino. A capital
desse império era Constantinopla (hoje Istambul, na Turquia).
Além de conquistarem a Mesopotâmia, a
Arábia e o norte da Africa os turco-otomanos queriam dominar também a Europa,
chegaram a subjulgar algumas cidades do Leste Europeu, mas o seu avanço foi
contido na Áustria, na cidade de Viena.
Obs: Na conquista da Árabia, os turco-otomanos
dominaram as cidades de Meca e Medina. localidades onde surgiu o Islamismo. A
partir dessa conquista os sultões (chefes políticos) tomaram para si o título
de defensores da religião islâmica.
A vida no Império
Havia alguma tolerância religiosa e os
impostos cobrados pelos turco-otomanos eram menores do que aqueles que eram
cobrados pelos cristãos. Havia ainda, a possibilidade, de cristãos convertidos
ocuparem cargos no governo.
Porém, o ponto fraco do Império era a sua
dependência do exército, não havia uma administração que fizesse com que o seu
poder chegasse em todas as regiões sob seu domínio.
Curiosidade: O Império Turco-Otomano
deixou de existir apenas em 1918, com o fim da Primeira Guerra Mundial.
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