este post trata da presença portuguesa na Ásia e na África.
Tratei especificamente do reino do Congo, da Índia e da China.
Sobre o reino do Congo mencionei que o povo que formava esse reino se chamava bakongo e o chefe político era denominado de manicongo. À medida que os portugueses navegavam em direção ao sul do continente africano, passaram a ter contato com esses grupos africanos interessados em especiarias como o marfim, ouro e escravos. Exemplo disso é a instalação de uma feitoria em São Jorge da Mina na costa ocidental da África. O objetivo dos portugueses era ter acesso direto ao ouro que vinha tanto do reino do Congo, como o reino do Mali.
Em parte esse comércio era feito pelos berberes que faziam parte das caravanas que cortavam o continente africano e às vezes serviam como intermediários no comércio praticado na região, porque eles que transitavam pelos seus dromedários com os produtos.
Um fato curioso e importante marcou esse contato entre os portugueses e o reino do Congo. Estamos falando da conversão do manicongo para o catolicismo. Devemos ver essa atitude não como uma atitude forçada pelos portugueses. Os europeus não tinham força para tanto ao longo de toda a História Moderna que compreende os séculos XV, XVI e XVIII. A partir da conversão o manicongo buscava obter o apoio dos portugueses na luta para manter o poder, porque outros grupos dentro do povo bakongo disputavam a liderança do reino.
Ásia
A partir do momento que os portugueses conseguiram chegar as Índias em 1498 na expedição de Vasco da Gama ficou confirmada a possibilidade de atingir a região contornando a África e com isso, esta quebrado o monopólio que árabes e italianos tinham sobre o comércio de especiarias. Consequentemente, o comércio realizado pelo mar Mediterrâneo aos poucos perdeu importância para a navegação comercial pelo oceano Atlântico.
Aproveitando o seu pioneirismo, os portugueses se instalaram em algumas regiões como as cidades de Málaca, Ormuz, Diu e Goa (as duas últimas fazem parte do território indiano atualmente). O domínio de Málaca possibilitou o acesso ao Extremo Oriente, ou seja, China e Japão. Primeiro, os portugueses estabeleceram contatos comerciais com a China e, posteriormente, eles tornaram-se responsáveis pelo comércio entre a China e o Japão, o que por sua vez, deu acesso ao Japão. Padres jesuítas (da Companhia de Jesus) foram enviados para a região para iniciar o trabalho de conversão dos locais.
Em 1557, a China permite que os portugueses se estabeleçam na cidade de Cantão.
É isso.
Oi Wilson é Bruna, é para copiar?
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