Este não é para copiar. Este não é para copiar. Este não é para copiar. Esta não é para copiar
A expansão do Islã na África, na Ásia e na Europa.
A expansão do Islã na África, na Ásia e na Europa.
Ainda no primeiro bimestre (capítulo 3) estudamos a formação do Islã. Agora veremos como a religião islâmica, se espalhou por diferentes territórios. Antes, deveríamos nos perguntar qual o motivo de estudarmos o islamismo, já que vivemos em um país onde a presença desta religião é muito pequena.
O mundo árabe e o a religião islâmica passou a receber muita atenção a partir dos atentados terroristas contra os Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. A partir deste momento, o principal país do mundo se lançou no que se chama hoje "Guerra contra o Terror" e, como exemplo dessa iniciativa militar dos Estados Unidos, podemos citar a ocupação do Afeganistão e do Iraque.
Porém, essa "guerra" não é travada somente através do meio militar. Por exemplo, no ano passado o mundo descobriu um sofisticado mecanismo de espionagem montado pela CIA (a agência secreta dos EUA) com alcance global, ou seja, capaz de espionar os cidadãos americanos e os chefes de Estado de diversos países como a Alemanha e o Brasil. Além de tratar de assuntos políticos e econômicos, o que explica todo esse esquema de espionagem é justamente essa Guerra contra o Terror, o objetivo é descobrir se americanos ou estrangeiros podem estar envolvidos em planos para realizar outros atentados nos Estados Unidos.
Bom, vamos agora ao conteúdo. Estudaremos um longo período histórico, entre os séculos VII e XV, ou seja, entre os anos 800 e 1500.
Para explicar a expansão islâmica devemos antes falar sobre um fenômeno climático que foi essencial para a expansão árabe e, consequentemente, do islamismo. Esse fenômeno se chama monções.
As monções formam um regime de ventos que, em determinada época do ano faz com que os ventos soprem em direção ao Oceano (abril-setembro) e em outra época em direção ao continente (dezembro-fevereiro).
Boa parte da expansão islâmica foi feita através da navegação. Por isso, os árabes usavam as monções para navegar em direção ao Sudeste Asiático e à costa oriental da África.
A Expansão na África
A expansão na África oriental não foi pacífica, alguns reinos cristãos de longa data (como a Núbia e a Etiópia) localizados no nordeste do continente, foram contra a entrada dessa nova religião. Ambos entraram em conflito com os muçulmanos, para defender o catolicismo e temiam pela escravização que seria realizada em caso de derrota. Os núbios resistiram, mas com o tempo adotaram o Islã. Por outro lado, os etíopes tiveram mais sucesso e até hoje, o país é predominantemente cristão.
Como ocorria essa expansão?
Quando chegaram na costa oriental da África, os árabes se estabeleciam, principalmente, em feitorias, ou seja, em estabelecimentos comerciais e fortificados ao longo da costa. Nesses locais os muçulmanos mantinham as suas crenças e costumes e a partir das feitorias eles tinham contato com os locais e esse relacionamento com os locais tinha por objetivo, não apenas comércio, mas também a conversão para o islamismo.
Foi a partir desses contatos comerciais que surgiu a cultura suaíle. Uma mistura entre um grupo africano presente no nordeste e ao longo da costa oriental do continente africano, os bantos, e muçulmanos vindos da península Arábica. Os muçulmanos tinham interesse na conversão desses nativos e no comércio realizados nas caravanas comerciais que cortavam o continente até o lado ocidental, no qual os bantos estavam envolvidos. (Caravanas são extensas rotas comerciais que cortam o continente africano)
Observação: Os muçulmanos ocuparam apenas a costa africana. Ou seja, eles não entraram no continente por desconhecerem o interior e por causa das doenças que ameaçavam até mesmo no litoral.
A Expansão na Ásia
Índia
Em 1947, houve a separação entre a Índia e o Paquistão. A divisão do território foi feita por motivos religiosos, o objetivo era separar o Paquistão, localizado ao norte, de maioria muçulmana, da Índia, de maioria hinduísta.
A religião islâmica não conseguiu avançar por toda a Índia por um impedimento geográfico, porque o planalto do Decã funcionou como um obstáculo natural.
Curiosidade: Até hoje os dois países vivem tensões, mesmo com a separação. Além disso, para tornar a situação mais complicada, Índia e Paquistão possem bombas atômicas.
A Ascensão das Dinastias Turcas
A dinastia otomana
Os otomanos, de origem turca, formaram o Império Otomano a partir da tomada do enfraquecido Império Bizantino (ou Império Romano do Oriente). A capital desse império era Constantinopla (hoje Istambul, capital da Turquia).
Além de conquistarem a Mesopotâmia, a Arábia e o norte da Africa os turco-otomanos queriam dominar também a Europa, chegaram a subjugar algumas cidades do Leste Europeu, mas o seu avanço foi contido na Áustria, na cidade de Viena.
Obs: Na conquista da Arábia, os turco-otomanos dominaram as cidades de Meca e Medina. localidades onde surgiu o Islamismo. A partir dessa conquista os sultões (chefes políticos) tomaram para si o título de defensores da religião islâmica.
A vida no Império
Havia alguma tolerância religiosa e os impostos cobrados pelos turco-otomanos eram menores do que aqueles que eram cobrados pelos cristãos. Havia ainda a possibilidade de cristãos convertidos ocuparem cargos no governo.
Porém, o ponto fraco do Império era a sua dependência do exército, não havia uma administração que fizesse com que o seu poder chegasse em todas as regiões sob seu domínio, dependendo dos exércitos para mantê-las
Curiosidade: O Império Turco-Otomano deixou de existir apenas em 1918, com o fim da Primeira Guerra Mundial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário